O Relator Especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, Philip Alston, escreveu um relatório sobre o alto índice de homicídios no Brasil.
O cara ficou aqui por 10 dias e já apontou possíveis soluções para a crise, entre elas a não intervenção policial nas favelas do Rio. Essa intervenção, segundo ele, é uma das grandes responsáveis pelo aumento das estatísticas de homicídios.
Ainda segundo o "especialista", também são responsáveis pelo aumento do índice as mortes de 124 pessoas após os ataques terroristas orquestrados pelo PCC em maio de 2006, no Estado de São Paulo. Segundo o relatório, essa foi a resposta do governo do Estado às rebeliões em presídios, ataques e assassinatos.
Não vou dizer que ele esta errado, mas apenas que se esqueceu de incluir aí o numero de policiais e familiares mortos pelo PCC. Será que esses entraram nas estatísticas?
Para a repórter Luciana Liviero, do Fala Brasil, na Record, tais notícias e relatórios são um prato cheio, já que ela adora meter o pau na polícia.
Também, falar mau da polícia é fácil, já que as pessoas que deveriam responder às críticas ocupam cargos de confiança, portanto, são meros capachos dos governadores e dão respostas prontas, tipo: Vamos apurar e punir os responsáveis.
Claro que "os responsáveis" são policiais.
Nunca veremos um político mandar o relator da ONU enfiar seu relatório no c*** e ir dar palpites lá no Iraque ou nos Estados Unidos, sobretudo por que ele poderia ficar com raiva e começar a escrever relatórios sobre corrupção no Brasil.
Os responsáveis pelo alto índice de homicídios no Brasil são os governantes, pois a corrupção não deixa lugar para a educação de qualidade e as ações para diminuição da desigualdade social.
Pensando bem, os responsáveis somos nós, que votamos nesse lixo que aí esta e não tomamos nenhuma atitude, a não ser nos indignarmos.
Ficamos assistindo, impassíveis, todas as ações envolvendo políticos terminarem em CPI, que nada mais são do que um espetáculo circense invertido, haja vista que, nesse espetáculo, os palhaços somos nós.